Quisera eu ser poesia, música, vinho, vento...
Descreveria textos maravilhosos, ouviria as músicas mais belas
Avistaria as mais sublimes paisagens, desceria no mais fundo dos oceanos.
Amaria sem o medo da entrega, odiaria sem o receio da vingança
Talvez sorrisse mais, e risse com as crianças
Ou então chorasse, só por ver como um por do sol pode ser tão bonito.
Seria mais humana, menos fantasia
Quisera eu ser flor, céu, mar, tempo...
Passaria o dia, a noite, olhando o céu, as estrelas
Brincaria com as ondas na praia, com as folhas que caem
Seria as notas que saem do piano, violino, objetivas e suaves
Seria mais simples, talvez mais complexa
Quisera ser eu...
Quisera
eu
ser...
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"- O senhor - respondi - falou da vontade. Nos contos de Mabinogion, dois reis jogam xadrez no alto de uma colina, enquanto embaixo seus guerreiros combatem. Um dos reis ganha a partida; um cavaleiro chega com a notícia de que o exército do outro foi vencido. A batalha de homens era o reflexo da batalha do tabuleiro.
ResponderExcluir- Ah, uma operação mágica - disse Zimmermann.
Respondi-lhe:
- Ou a manifestação de uma vontade em dois campos diferentes."
Guayaquil, de Jorge Luis Borges, in Obras Completas, volume 02, pág 475
Muito obrigada pelo comentário. Apenas fiquei curiosa para saber quem és...Abraços.
ResponderExcluiré mesmo muito gostoso escrever poemas assim.
ResponderExcluirgostei!
abraços
adriano siqueira