quinta-feira, 16 de julho de 2009

Só refletindo...

Uma amiga minha ligou, dizendo que a nossa outra amiga havia terminado com o namorado, ou o respectivo havia terminado com ela. Parte da história era que ele nao queria que ela fizesse faculdade, por ciúmes e sei la mais o que. E ela ia fazer matrícula, resultando na saída iminente dele de casa, em uma atitude chantagista infantil. A noite a amiga em comum me disse que ela havia contado que passou a noite com ele. E hoje ela nao atende mais o celular, desligou. Provavelmente devam ter voltado.

Isso me fez refletir como ficamos presos a relacionamentos doentis. Tendo atas imaginárias que são mais fortes que qualquer amarra. São atas que prendem psicologicamente, que fazem com que voce perca o juízo, que suas açoes passem a serem executadas por medo, receio, medo da repressão, ou medo de perder, medo de prejudicar, medo de estar fazendo a coisa errada.

Passa-se a viver triste, sempre na corda bamba, enquanto a felicidade escoa pelo ralo a cada gota de água que cai. Vivemos cegos, de um amor doentio, obsessivo, um amor mesmo? Creio que não. Amores e paixões nao funcionam dessa forma. Não que tenham uma regra para seguirem, mas nao creio que chantagem, medo, receio, façam parte dos ingredientes de coisas que deveriam trazer alegria e não medo.

Penso ainda que total amor é o oposto de total ódio. Extremos não são bons, trazem descontroles. A raiva te leva a insanidade, e a perda de juízo e controle dos seus atos. O amor e a paixão também. Fazem você agir sem pensar, fazer coisas sem ver, dizer coisas sem perceber.

Talvez seja ideal manter a sanidade, pelo menos a habilidade de controlar suas faculdades mentais, caso contrário, ou a raiva te governa ou o amor e a paixão te cegam.

Tarde demais para alguns.... para aqueles que ainda tiverem salvação, boa sorte.

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